Corta essa que de há diferentes formas de demonstrar porque se tem uma coisa que é unânime é a ideologia de como o respeito é. Todas as etnias e, inclusive, os antiéticos sabem como funciona. E que o buraco é mais embaixo quando falamos de consideração, mas as duas coisas, por incrível que pareça, não se relacionam tão diretamente quanto você imagina. Por exemplo, consideração é tua ideia de reciprocidade diante de uma situação em que cria expectativas e respeito é uma ideia massificada de afeto cabível aos mínimos detalhes e sem que haja qualquer expectativa em cima. Teoricamente é mútuo, teoricamente é o mínimo que se pode exigir de uma relação. Ficando acima até mesmo da fidelidade, do companheirismo, da confiança. Tudo isso porque, na verdade, respeito é de uma forma simplificada a união de todas essas características, em pequeninas proporções, claro. Além disso, respeito é algo conquistado e, não, imposto. É algo merecido. Sendo assim, pode ser aplicado à qualquer tipo de relacionamento.
Se, por acaso, tem alguma dúvida, fica de olho nos sinais a seguir:
1) Honestidade.
Um tanto quanto óbvio, né? Mas é claro que se o dito-cujo mente, tenta lhe engabelar, lhe passar a perna e omite fatos pra não pagar pela língua posteriormente, ele tem sérios problemas em se pôr no teu lugar. Sérios problemas em se importar contigo. Venhamos e convenhamos, honestidade é artigo de luxo, mas não é porque se tornou banal dentre tantas falsas promessas que merece ser tratada como casual. Não sei se cobrar honestidade é algo significativo porque, na realidade, deveria ser natural. Deveria ser como uma demonstração de carinho e, não, de imposição.
2) Discorda de você.
É muito fácil entrar em uma discussão sabendo que vai ganhar. É muito fácil debater um assunto que tem conhecimento, que já pensou bastante a respeito, que tem todos os argumentos na ponta da língua. Eu quero ver, neguinha, é você discutir com alguém que discorda absolutamente de tudo que você tem ensaiado falar. Quero ver essa tua coragem de mostrar a cara pra ouvir que tuas opiniões são infantis. Sabe esse sentimento de vergonha e pressa em se justificar de quando sente-se confrontado? Bom, agradeça por ele. Quem não te confronta, não te faz evoluir. Só discorda de você, quem respeita seu ponto de vista e suas ideias. Uma pessoa pra te contestar é bem melhor do que aquela que finge te ouvir com um sorriso amarelo.
3) Sabe que seu tempo não vale mais que o dele.
Isso vale pra você, mocinha, que demora duas horas pra se arrumar e acha que isso é normal. Que finge que vai mudar e continua se atrasando, fazendo hora e gerando pequenas discussões com isso. Seu tempo não vale mais que o dele. Não ser pontual não é só uma péssima qualidade, mas uma falha de caráter. É como se você estivesse dizendo que tem muitas coisas mais importantes pra fazer do que cumprir um horário, mesmo que gere um efeito dominó de proporções infindáveis. Tempo também é respeito e, principalmente, recíproco.
4) Escuta sua opinião.
Novamente, é muito fácil somente ouvir aquilo que te agrada e mais fácil ainda apenas elogiar. Mas saber ouvir é uma qualidade louvável, analisar o que o outro diz é uma virtude divina e levar em consideração sem julgar é praticamente um manifesto de Deus do Olimpo. Não é fácil, mas pouco a pouco pode ser construído, moldado. Você pode, sim, se quiser aprender a ser mais tolerante com a opinião dos outros, assim como, aprender a valorizar quem te dá ouvidos além de beijos.
5) Tem palavra.
Hoje em dia, manter sua palavra é praticamente uma prova de amor. Do tipo que se o cara promete o que cumpre, a gata já se apaixona e vai no próximo encontro de véu e grinalda. Parece exagero, não é? Quem me dera antes fosse! Hoje, as pessoas estão tão focadas em conseguirem o que querem, à custo de quem se meter no meio, que não se dão ao trabalho de sequer honrar suas promessas, suas dívidas, seus próprios princípios. Manter sua palavra vai muito além de orgulho pra não pagar pela sua língua, é uma questão moral em que existem dois tipos de pessoas: aqueles que mantem e aqueles que não. Isso que diferencia os meninos dos homens.