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Se tem algo que eu odeio mesmo é alguém que finge ser o que não é só pra agradar alguém. Nossa, isso me causa náuseas só de pensar. Particularmente sempre fui o tipo de pessoa que ninguém quer ficar por perto: chata mesmo, marrenta mesmo, fechada mesmo, braba mesmo. E na minha adolescência teve gente que disse que se eu continuasse assim seria uma adulta solitária.

Confesso que por alguns dias aquilo ficou na minha cabeça, até cogitei – confesso – em tentar mudar, tentar ser alguém que sorri pra todos, é alegre, feliz e blábláblá… Mas argh! Que ridículo, só de pensar. Mesmo que eu ame Artes Cênicas e faça Teatro, não consigo ser alguém que não sou, só para elevar o ego de pessoas fúteis.

Não estou dizendo que sou anti social, ou infeliz. Muito pelo contrário: tenho amizades verdadeiras que me aceitam e me amam do jeito que eu sou, e sabem que só sou fechada e não mostro os dentes pra quem eu não conheço, pois com quem eu gosto, sou uma verdadeira palhaça.

A moral disso tudo, é que cada dia mais vejo pessoas fingindo ser alguém que elas não são. Se vendendo por status, por dinheiro, por fama passageira e por total insegurança. Afinal, ser quem você é, é um ato de coragem e auto confiança. Ter certeza das suas verdades e nunca abrir mão da sua essência independente do motivo é o primeiro passo para ser alguém feliz.

Por isso, se tem um conselho que eu dou – mesmo odiando dar conselhos – é: nunca esconda quem você é. Nunca abra mão da sua alma por alguém, mesmo que seja passageiramente. Mentir para si mesmo é como cortar os pulsos lentamente, e às vezes isso é irremediável. Então, reflita. O nosso maior tesouro é ser sincero, ser livre, ser feliz.

Uma vez ouvi uma música da minha banda favorita da adolescência e hoje em dia meu amor sólido é que não devemos esquecer quem nós somos. Então não seja alguém que você terá vergonha quando for mais velho.

Seja você. Seja leve. Seja o que for.

 

 

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