Confesso que detinha um preconceito contra autoajuda e me recusava, até um tempo atrás, a ler qualquer coisa a respeito. “O que eles podem me dizer que eu já não saiba?”, me perguntava. Com o tempo, passei a entender melhor que, muitas vezes, não é o que está sendo dito que faz a diferença, mas a forma como é dito. Autoajuda tem que ser didático, de fácil entendimento, e aplicável ao dia a dia, as pequenas coisas. No meio disso está o livro da Ju: um perfeito modelo de se encontrar em outras palavras.
Um livro curtinho que você lê em uma sentada só, mas com mensagens fortes e frases de impacto que te dão vontade de tê-las estampadas em uma camisa. É ainda o primeiro livro da Ju Umbelino, mas mostra a força de vontade e a garra de uma mulher guerreira. O primeiro de muitos, com certeza. Foi lançado em formato de ebook para facilitar a leitura em qualquer lugar. Você pode tê-lo no celular, ao alcance das mãos, para qualquer momento aflitivo do dia (ou estampar legendas em fotos do instagram). Além disso, tem ilustrações super fofas evidenciando o carinho com que foi criado. Um livro feito de amor para o amor próprio de cada um.
Destaquei algumas frases que significaram algo pra mim:
“À medida que vamos amadurecendo, passamos a enxergar o mundo de outra forma. E surge aquela impressão de que tudo se transformou, mas a mudança verdadeira ocorreu dentro de nós. O mundo em constante transformação, um grande número de informações e a velocidade com que tudo chega até nós pode até nos fragilizar muito.”
“Se o mundo parece muito pesado, muito difícil e sem saída, é porque estamos cansados demais de ver sempre as mesmas coisas.”
“Nem todo mundo é igual, então é preciso estar consciente de que as pessoas podem nos decepcionar facilmente.”
“Os dias vão passando e vamos banalizando a importância e o amor que sentimos pelos membros da nossa família.”
“Desfazer supostas amizades, desistir de escolhas que não agregam alegria para nenhum dos envolvidos, mudar o rumo. Tudo isso pode doer muito num primeiro momento, mas pode ser crucial para definir o nosso futuro.”
“Sentir-se culpado por uma ou outra coisa que não deu certo é até normal, mas viver em função desse sentimento não é nada saudável.”
Sobre a autora:
A Ju já tem 25, idade em que nunca pensou em chegar. Sempre teve um medo danado de se lançar no mundo da literatura, mas está aí. Escreve em diários, em cadernos espalhados por aí todas as suas aventuras, delírios, felicidades e tristezas. Acha que a palavra conforta muito mais que qualquer outra forma de comunicação. É mineira, super clichê com pães de queijo e é uma típica taurina hedonista. Não acredita em signos, mas mais taurina, impossível. Escreve para vários sites, entre eles o Superela, Da via à Láctea e Vila Mamífera e você pode acompanhar os trabalhos dela na fanpage Te escrevi – Ju Umbelino e seguí-la no instagram, como @jumbelinoo
Onde comprar: Superela