Amor bom é aquele que nos liberta. Amor bom que é aquele que nos traz paz.
Demorei anos pra perceber isso, tive que viver várias desilusões, quebrar a cara infinitas vezes para finalmente entender a mensagem que a vida queria me dar: nenhum deles era bom o suficiente pra mim, nenhum deles me tornaria alguém melhor. A vida é cheia de inconstâncias. No auge dos meus dezessete anos, achava que já tinha vivido tudo, aprendido tudo e que nada mais me abalaria. Mas, hoje vejo que nunca aprendemos o suficiente.
Aqui estou eu com vinte anos. Nunca imaginaria que no quesito amor minha vida pudesse ser tão calma, leve e feliz. Obviamente todos os casais brigam, mas amor bom é aquele que te encanta, que te segura quando tudo parece estar o caos lá fora, que é compreensível e que compartilha a vida com a gente.
Quem me dera saber disso lá atrás. Me pouparia tantos desgastes, tantas lágrimas, tantas vezes em que quase desacreditei no amor. Porém cada pedacinho do meu coração partido no passado, hoje sabe que tudo tinha que acontecer. Hoje sei que tudo valeu à pena, e cada passo meu me fez chegar até aqui. Entendi que sinônimo de amor é liberdade.
Como boa libriana a flor da pele, sempre fui a pessoa mais ansiosa do universo. Mas, hoje em dia tirei o pé do acelerador. Apressar as coisas é também deixar de viver os melhores abraços, os maiores sorrisos… A vida é absolutamente esperta. Sempre acabará fazendo o melhor para nós. Por tanto coração quebrado não se conserta em um piscar de olhos assim como também não se esquece um amor com outro. Deixa ser. Deixa aparecer. Liga o som do carro e vai sair por aí, sente o vento bater na cara.
Tudo têm seu tempo.