19139317.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxxOk, esse título pode parecer um pouco exagerado, afinal, estou fazendo pouco das milhares de vezes que tive meu coração brutalmente esmagado por uma bigorna de desilusões e reconstruído com aquela horrível cola branca em bastão que nunca cola nada. Mas, por outro lado, também há muita verdade nisso. Quando 500 dias com ela estreou, eu tinha meros 18 aninhos. Ainda cabiam em mim todos os sonhos do mundo. (Em todos os sentidos porque eu era realmente magra.)

Eu não escrevia como eu escrevo hoje na época, então, aqueles diálogos perfeitamente criados, aqueles personagens, aquela trilha sonora marcou a minha vida. Tudo que eu precisava saber sobre relacionamentos estava ali, bem na minha frente. E todo medo que eu tinha de enfrenta-los tornara-se real. Quando você sofre por alguém é um puro ato de egoísmo. A dor é somente sua. Ninguém pode senti-la como você, nem na mesma intensidade que você. Então, esse sofrimento só existe quando você tenta contê-lo, suprimi-lo. Quando você se nega a aceitar o fim e corre contra o tempo. Mas quando você encontra algo que se identifica, seja uma música, um texto ou um filme (como foi meu caso), você expõe sua dor pro mundo, sua alma mutilada. Você diz “Ei, vida, tenha pena de mim.” E ela te retribui com o vazio completo. Com o nada. Nesse momento, você pode continuar pensando que é incompreendido, que o que sente não tem igual, que é um sofredor, um azarado. Ou você pode simplesmente aceita-la, senti-la e deixar que vá embora. A primeira coisa que você deve se desapegar – e que ninguém te ensina – é da sua própria mania de sofrer.

Esse filme me mostrou isso. Tudo é uma escolha. Se apaixonar, seguir em frente e, inclusive, o próprio destino.

Sobre os personagens, segundo o próprio filme:

“O garoto, Tom Hansen de Margate, New Jersey, cresceu acreditando que nunca seria verdadeiramente feliz até o dia em que encontrasse a mulher da sua vida. Essa crença surgiu a partir de uma exposição, quando ainda era muito jovem, à triste música pop britânica e uma leitura completamente mal feita do filme The Graduate. A garota, Summer Finn de Shinnecock, Michigan, não compartilhava dessa crença. A partir da desintegração do casamento de seus pais, ela passou a amar apenas duas coisas. A primeira era seu longo cabelo escuro. O segundo era quão facilmente ela podia cortá-lo sem sentir absolutamente nada. Tom se encontra com Summer no dia 8 de janeiro. Ele sabe quase imediatamente que ela é a pessoa por quem ele vinha procurando. Esta é uma história de um garoto que encontra uma garota, mas você precisa saber desde o início que não é uma história de amor.”

Algumas pessoas estão destinadas a se apaixonarem uma pela outra, mas isso não significa que elas estão destinadas a ficarem juntas.”

“Se é pra amar, me ame de verdade. Se é pra viver, que seja juntos. Se não for assim, nunca mencione tal frase “eu te amo”, pois, para algumas pessoas, ela pode significar o mundo.”

“Espero que encontre uma pessoa sem a qual não possa viver. Espero muito. E desejo que nunca precise saber como é tentar viver sem ela.”

-Summer – Eu não acredito em amor.
-Tom – Por que não?
-Summer – Porque ele não existe!
-Tom – Como sabe que ele não existe?
-Summer – Como sabe se ele existe?
-Tom – Vai saber quando sentir.

“Seria apenas mais uma história, se não tivesse tocado a alma.”

“Acontece que sempre
foi você. Foi você quando eu passei a ouvir as músicas da banda que te agradava. Foi você quando eu olhei para trás ao dizer o último adeus. Foi você quando fui dormir tarde da noite. Foi você quando nada parecia fazer sentido. E ainda é você. E ainda sou eu, juntamente com aqueles restos de nós que ficaram espalhados pelo chão.”

“As pessoas mudam, sentimentos mudam. Não significa que o amor compartilhado uma vez não foi verdadeiro e real. É simples, apenas significa que às vezes quando as pessoas crescem, crescem para além. “

“Mas depois de um tempo a dor já não incomoda mais… você se acostuma com ela.”

“Adoro o jeito que ela faz eu me sentir, como se tudo fosse possível … Ou como sei lá, como se a vida valesse a pena.”

“Sabe o que é uma droga? Perceber que tudo em que você acredita é mentira, é uma droga.”

“E por que não deu certo ? Pelo de sempre … a vida.”

“Se fosse só sentir saudade, mas tem sempre algo mais…”

Menina: Tá legal, Tom, só temos 20 segundos. Fala comigo, você está bem?
Tom: Tô, sim. Tô bem. Ótimo.
Menina: Hey, Tom, escuta. Eu sei que você acha que ela era especial, mas eu não acho. Eu acho que está só lembrando das coisas boas e da próxima vez que olhar para trás eu acho que devia olhar direito.

” – Eu gosto de ficar sozinha. Relacionamentos são uma fria e as pessoas acabam se machucando. Quem precisa disso? Somos jovens, a gente tem que se divertir enquanto pode e deixar as coisas sérias pra depois.
– E o que acontece se você se apaixonar?
– Você não acredita nisso, né?
– É amor, não é papai Noel.
– O que significa essa palavra? Eu já tive vários relacionamentos e eu acho que nunca amei. Não existe essa coisa de amor, é uma fantasia.
– Acho que tá enganada.
– Bom, tá legal. Então, o que é que eu não tô vendo?
– Vai saber quando sentir.
– Acho que não podemos concordar pra discordar”.

“Já fez isso? Pensa nos momentos que já teve com alguém, repete-os na sua cabeça, várias vezes seguidas? Procura pelos primeiros sinais de problema.”

“A maioria dos dias do ano são irrelevantes. Eles começam e terminam sem nenhuma lembrança duradoura entre eles. A maioria dos dias não têm impacto no percurso da vida. Se Tom aprendeu alguma coisa foi que não se atribui um grande significado cósmico a um simples evento na Terra. Coincidência, é tudo o que uma coisa é, nada mais do que coincidência. Tom finalmente aprendeu que não existem milagres. Não existe esta coisa de destino. Nada é para sempre.”

“- É que eu acordei um dia e soube.
– Soube o que?
– Que com você eu nunca tive certeza”.

Paul – Sinceramente, Robin é melhor do que a garota dos meus sonhos porque ela é real.

“Um garoto e uma garota podem ser amigos, mas quando chegar a um ponto, eles vão se apaixonar. Talvez temporariamente, talvez por muito tempo, talvez tarde demais, ou talvez para sempre.”

“Por um lado eu quero esquece-la, mas por outro… Eu sei que ela é a única pessoa nesse mundo que vai me fazer feliz”

 

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