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Gente, perdi meu piercing do nariz! Que ódio! Sem ele, meu nariz fica nu! O engraçado, se é que posso usar essa palavra, é que ontem eu tive que tirá-lo para fazer um evento Odeio quando isso acontece, e eu o guardei com maior cuidado dentro da minha bolsinha de moedas. Lógico, sou higiênica. E quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi pegá-lo e colocar no nariz de novo, mas não fechei. No caso, é uma argolinha e se você abrir e fechar várias vezes, ela deforma e vira um triângulo, ou sei lá, um garfo. Daí eu coloquei no rosto, me vi no espelho e boom. Fim. Isso quer dizer que eu tive um brancão! Horas depois, eu lembro que pus o piercing e pensei “Vou ter que fazer isso todo dia pra não fechar o buraco.” E de repente, lá estava eu indo pro trabalho e nem sinal do piercing e de sequer aonde o pus. Já morri de procurar, mas nada! Acho que, mais uma vez, minha dupla personalidade me sacaneou! Estou chateada…
Sabe uma coisa que eu detesto? Laquê. Não sei se escrevi certo, porque meu iphone sublinha palavras por hobby. Como laquê, por exemplo. Salve exceções de quando realmente é muito necessário para um penteado mirabolante. Mas para um evento é horrível! Meu cabelo bem lavadinho fica pior que os dreads do Bob Marley! Morro de pena do meu cabelinho sofrido. O que me lembra que eu não nasci pra ser uma dessas mulheres maquiadas. Juro! Minha pele fica completamente horrorosa, oleosa. Eu fico rezando pra chegar em casa e poder lavar o rosto. Jamais conseguiria dormir com ele assim! Até porque, com certeza, meu rosto ficaria pregado no travesseiro! Só me lembra uma amiga minha que dizia que ficava imaginando os poros dela se fechando à noite.
Fiquei chocada quando ela disse isso. Na mesma hora, me vi naquele filme bem novinho “Enchente, quem salvará nossos filhos?!” apenas mudando para “Maquiagem, quem salvará meus poros?” Consigo visualizar nitidamente eles gritando enlouquecidos por resgate, uma ajuda ou um demaquilante qualquer. Credo. Nunca mais dormi com maquiagem na vida!
Me sinto pressionada a me maquiar para ir pra faculdade. Mas eu não quero, não quero! Parem de me julgar! Já não basta toda tortura que eu passo por ter que ignorar minha vida inteira no meu celular pra assistir aula.
Queria abrir alguns parenteses sobre esse assunto:
1) Eu fico incrivelmente mais inteligente quando sou forçada a me focar em algo completamente diferente do que eu estou pensando. As ideais que eu tenho, impressionam a mim mesma.
1.1) Isso acontece quando eu estou dormindo. Eu sempre acordo no meio da noite com a ideia mais incrível e revolucionária que já tive na vida! Gente, é sério! Eu juro! Pra vocês terem noção, eu sonhei com a minha primeira tatuagem, a da fada, acordei no meio da noite e a desenhei. Eu aprendi a formatar um computador, a resolver questões de física e decido roupas que vou usar a semana inteira. Eu acho que isso talvez seja um super poder. Se eu durmo pensando em uma coisa, é certo que eu encontre a solução dormindo. E depois dizem que dormir é perda de tempo! Coitados.
1.2) Eu já sonhei que encontrava o Pasquale, aquele professor foda de português, e tirava uma dúvida com ele sobre a pronuncia certa de uma palavra. Eu acordei falando o certo. Pasmem!! Gugu, se quiser me contactar pro seu programa, só mandar um email.
1.3) Vocês sabiam que o certo é “perda de tempo” e não “perca de tempo”?! Eu nem sei porque as pessoas usam o “perca”. É tão obvio! Pra se usar o “perca” tem que estar no subjuntivo. Sem mais.
2) Gente, como é difícil se concentrar! Eu acho que tenho tdha, dislexia e autismo. Não é possível que eu seja normal. Consigo me dispersar mais rápido do que quando estou escrevendo aqui!
3) Porque aquela desgraça de passarela na Washinton Soares (avenida) não é rolante? Aff maria! No sol, minha gente! Rampa infinita. Não paro de andar nunca. Malho pela semana inteira. Um absurdo. Se eu quisesse essa vida atlética toda, eu iria mesmo pra academia todo dia e não só pagava pra sustentá-la!
3.1) Adoro minha academia ser embaixo da minha casa. É tão perto que se eu cair da cama é capaz de sair direto lá. Portanto, dou meu jeito pra que isso nunca aconteça, né?
4) Ninguém me disse que tinha uma feirinha na Unifor. Ninguém. Me deparei com ela na rampa do meu bloco e comprei, obvio! Afinal, eu apoio os trabalhos locais, pequenas empresas e micronegócios.Quase que esfregada no meu rosto, foi o jeito. Fiquei me sentindo super culpada porque eu gastei cem reais às oito horas da manhã! Quem eu sou? Filha da Xuxa? Uma monstra descontrolada, apenas isso. Acontece que me disseram que essa feirinha só tem UMA vez por mês. Isso muda tudo! UMA vez por mês não é muito pra eu comprar tanto assim. Na verdade, é até coisa de gente bem controlada ter data pra comprar. Então, certo por linhas tortas! Eu consegui pegar um feirinha que são só cinco dias na semana durante um mês inteiro! Sortudíssima!
5) Não fiz nenhum amigo. Nem acho que vou fazer na verdade… Metade das pessoas eu não acho interessante e a outra metade, provavelmente não me acha. Então, fica nisso. Sou excluída da sociedade.
5.1) Em minha defesa, as pessoas do meu curso são A CARA do bulling na infância. Só tem personalidade! Não no bom sentido.
5.2) Tenho que mudar pra noite; de manhã são “só o que não trabalham”, totalmente fora da minha realidade.
5.3) Como vou ter assunto se pareço ter 40 anos na frente deles, recém saídos no colégio?!

Uma amiga minha hoje olhou para as minhas pernas e ficou transtornada. Estou muito magra! Obvio que não nos braços e na barriga. Só nas pernas, na verdade. Meu braços nunca diminuem. Inclusive, se eu andasse plantando bananeira, ninguém diria que não são minhas pernas!

Ah, outra coisa! A partir de amanhã eu não compro mais. É sério! Dessa vez, eu vou parar mesmo. O pior é que eu saio de casa com o dinheiro contado e o cartão para alguma emergência, mas vem cá, um sutiã de renda por 1/4 do valor é uma emergência, né não? Certo que eu ia SÓ comprar uma meia calça, mas essa super promoção eu não pude perder. Quando de novo teria uma sorte dessas?! O que me lembra as tortuguitas. Uma era R$0,49, mas se eu levasse 5, sairia por R$2. Ou seja, eu ganhava uma! Porque não comprar? Dois reais não ia fazer diferença mesmo!
Às vezes, o universo conspira para que eu compre. Olha, eu tinha R$50 e precisava trocá-lo. Eu podia comer com esse dinheiro, o que só me tornaria uma pessoa gorda ou comprar algo. Comprei dois brinquinhos. Mas foi totalmente necessário, afinal, eu tinha que trocar o dinheiro! Nem sempre tenho culpa dos meus gastos.
Eles vão, simplesmente, acontecendo!
Eu sou doente por virgulas, então, não se espantem se, de repente, eu passar a escrever assim: simplesmente, não, tenho, culpa, por, ser, obcecada, por, isso. Até parece que eu tenho um galaxy, né? Haha É até engraçado uma pessoa que escreve com tanta virgula, como eu, falar sem nenhuma; sem pausa e sem stop.

Chegou a hora da barriga, Sr. Despedida! Tchau!

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