Eis que do nada me deu uma vontade de ter um amor. Daqueles leves, que nos trazem paz. Sim, tô falando daquele amor clichê que a maioria de nós mortais, procuramos. Ou pelo menos deveríamos procurar. Não sei… Pode ser a crise dos 20 e tantos anos, pode ser a saudade das pessoas que foram embora da minha vida, pode ser o medo do futuro que escolhi pra mim e agora começo a trilhar. Pode ser infinitas alternativas. Mas eu queria.

Aquele romance bem piegas, que deixa meu quarto – e estômago – cheio de flores. Que colore minha vida e meus dias corridos. Que me assume do jeito que eu sou. Que bate no peito e defende o sentimento antes de qualquer coisa. Que seja parceiro. E ao mesmo tempo aquele amor bandido. Ah, definitivamente eu queria aquele amor que nos tira o fôlego.

Eu queria aquele amor que escreve textos de madrugada, que injeta na minha vida somente o mais sólido relacionamento. Que entende minhas falhas e não me acusa. Que leve a sério minhas loucuras – e opiniões sobre as pessoas – e que siga comigo na madrugada, de balada em balada, de bar em bar, até chegarmos noutro dia de manhã.

Não pense que acredito em príncipes encantados, afinal a idade nos traz sabedoria. Eu só queria a sorte de ter um amor real. E engraçado. Sem neuras, sem estresse, sem problemas. Só sorrisos e muitas fotos vendo o mar. Talvez seja pedir demais, talvez seja ilusão demais.

Mas quem sabe meu amor esteja por aí pela multidão…

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